13 de Junho, 2025 – Mateus 19 e Atos 19

Mateus 19

O divórcio

1 Quando acabou de dizer essas coisas, Jesus saiu da Galileia e foi para a região da Judeia, no outro lado do Jordão.
2 Grandes multidões o seguiam, e ele as curou ali.
3 Alguns fariseus aproximaram‑se dele para pô‑lo à prova e perguntaram‑lhe: ― É permitido ao homem divorciar‑se da sua mulher por qualquer motivo?
4 Ele respondeu: ― Vocês não leram que, no princípio, o Criador “os fez homem e mulher”
5 e disse: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne”?
6 Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, ninguém separe o que Deus uniu.
7 Eles perguntaram: ― Então, por que Moisés mandou dar‑lhe uma certidão de divórcio e mandá‑la embora?
8 Jesus respondeu: ― Moisés permitiu que vocês se divorciassem das suas mulheres por causa da dureza do coração de vocês. Mas não foi assim desde o princípio.
9 No entanto, eu digo que todo aquele que se divorciar da sua mulher, exceto por imoralidade sexual,e se casar com outra mulher comete adultério.
10 Os discípulos lhe disseram: ― Se esta é a situação entre o homem e a sua mulher, é melhor não casar.
11 Jesus respondeu: ― Nem todos têm condições de aceitar esta palavra; somente aqueles a quem isso é dado.
12 Alguns são eunucos porque nasceram assim; outros foram feitos assim pelos homens; outros ainda se fizeram eunucospor causa do reino dos céus. Quem puder aceitar isso aceite.

Jesus e as crianças

13 Depois, trouxeram crianças a Jesus, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas, mas os discípulos os repreendiam.
14 Então, Jesus disse: ― Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam, pois o reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas.
15 Depois de lhes impor as mãos, partiu dali.

O jovem rico

16 Um jovem se aproximou de Jesus e lhe perguntou: ― Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?
17 ― Por que você me pergunta sobre o que é bom? — Jesus respondeu —. Há somente um que é bom. Se você quer entrar na vida, obedeça aos mandamentos.
18 ― Quais? — perguntou. Jesus respondeu: ― “Não assassine, não adultere, não furte, não dê falso testemunho,
19 honre o seu pai e a sua mãe”e “ame ao seu próximo como a você mesmo”.
20 O jovem lhe disse: ― A tudo isso tenho obedecido. O que ainda me falta?
21 Jesus respondeu: ― Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e terá um tesouro nos céus. Depois, venha e siga‑me.
22 Ouvindo isso, o jovem afastou‑se triste, porque tinha muitas riquezas.
23 Então, Jesus disse aos seus discípulos: ― Em verdade lhes digo que é difícil a um rico entrar no reino dos céus.
24 E digo ainda que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus.
25 Quando os discípulos ouviram isso, ficaram perplexos e perguntaram: ― Então, quem pode ser salvo?
26 Jesus olhou para eles e respondeu: ― Para o homem é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis.
27 Então, Pedro lhe respondeu: ― Nós deixamos tudo para seguir‑te! Que será de nós?
28 Jesus lhes disse: ― Em verdade lhes digo que, quando o Filho do homem se assentar no seu glorioso trono, na renovação de todas as coisas, vocês que me seguiram também se assentarão em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.
29 E todo aquele que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, pai, mãe, esposa,filhos ou campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e herdará a vida eterna.
30 Contudo, muitos primeiros serão últimos, e os últimos serão primeiros.

Atos 19

Paulo em Éfeso

1 Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, atravessando as regiões altas, chegou a Éfeso. Ali encontrou alguns discípulos
2 e lhes perguntou: ― Vocês receberam o Espírito Santo quandocreram? ― Não, nem sequer ouvimos que existe o Espírito Santo — responderam.
3 ― Então, que batismo vocês receberam? — perguntou Paulo. ― O batismo de João — responderam eles.
4 Paulo disse: ― O batismo de João foi um batismo de arrependimento. Ele dizia ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus.
5 Ouvindo isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6 Quando Paulo lhes impôs as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e começaram a falar em línguase a profetizar.
7 Eram ao todo uns doze homens.
8 Paulo entrou na sinagoga e ali falou com liberdade durante três meses, argumentando convincentemente acerca do reino de Deus.
9 Alguns deles, porém, se endureceram e se recusaram a crer e começaram a falar mal do Caminho diante da multidão. Paulo, então, afastou‑se deles. Tomando consigo os discípulos, passou a ensinar diariamente na escola de Tirano.
10 Isso continuou por dois anos, de forma que todos os judeus e os gregos que viviam na província da Ásia ouviram a palavra do Senhor.
11 Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo,
12 de modo que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os enfermos. Estes eram curados das suas doenças, e os espíritos malignos saíam deles.
13 Alguns judeus que andavam expulsando espíritos malignos tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os endemoniados, dizendo: ― Em nome de Jesus, a quem Paulo prega, ordeno que saiam!
14 Os que faziam isso eram os sete filhos de Ceva, um dos chefes dos sacerdotes dos judeus.
15 Um dia, o espírito maligno lhes respondeu: ― Conheço Jesus e sei quem é Paulo, mas vocês, quem são?
16 Então, o endemoniado saltou sobre eles e os dominou, espancando‑os com tamanha violência que eles fugiram da casa nus e feridos.
17 Quando isso se tornou conhecido dos judeus e dos gregos que viviam em Éfeso, todos eles foram tomados de temor, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
18 Muitos dos que creram vinham, confessavam e declaravam abertamente as suas más obras.
19 Grande número dos que tinham praticado ocultismo reuniu os seus livros e os queimou publicamente. O valor total calculado chegou a cinquenta mil dracmas.
20 Assim, a palavra do Senhor se difundia e se fortalecia poderosamente.
21 Depois dessas coisas, Paulo decidiuir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia. Ele dizia: ― Depois de haver estado ali, é necessário também que eu vá visitar Roma.
22 Então, enviou à Macedônia dois dos seus servos, Timóteo e Erasto, e permaneceu mais um pouco na província da Ásia.

O tumulto em Éfeso

23 Naquele tempo, houve um grande tumulto por causa do Caminho.
24 Um ourives chamado Demétrio, que fazia miniaturas de prata do templo de Ártemis e que dava muito lucro aos artesãos,
25 reuniu‑os com os trabalhadores do mesmo ramo e disse: ― Senhores, vocês sabem que temos uma boa fonte de lucro nesta atividade
26 e estão vendo e ouvindo como esse indivíduo, Paulo, está convencendo e desviando grande número de pessoas aqui em Éfeso e em quase toda a província da Ásia. Ele diz que deuses feitos por mãos humanas não são deuses.
27 Não somente há o perigo de a nossa profissão perder a reputação, mas também de o templo da grande deusa Ártemis cair em descrédito e de a própria deusa, adorada em toda a província da Ásia e em todo o mundo, ser destituída da sua majestade divina.
28 Ao ouvirem isso, ficaram furiosos e começaram a gritar: ― Grande é a Ártemis dos efésios!
29 Em pouco tempo, houve uma grande confusão na cidade. O povo foi às pressas ao teatro, arrastando os macedônios Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo.
30 Paulo queria apresentar‑se à multidão, mas os discípulos não o permitiram.
31 Até mesmo algumas autoridades da província, que eram amigos de Paulo, chegaram a mandar‑lhe um recado, pedindo‑lhe que não se arriscasse a ir ao teatro.
32 A assembleia estava tumultuada: uns gritavam uma coisa, e outros gritavam outra. A maior parte do povo nem sabia por que estava ali.
33 Alguns da multidão instruíram Alexandre sobre a causa do tumulto, quando os judeus o empurraram para a frente. Ele fez sinal com a mão pedindo silêncio, com a intenção de fazer a sua defesa diante do povo.
34 Quando, porém, ficaram sabendo que ele era judeu, todos gritaram a uma só voz durante cerca de duas horas: ― Grande é a Ártemis dos efésios!
35 O escrivão da cidade acalmou a multidão e disse: ― Efésios, quem não sabe que a cidade de Éfeso é a guardiã do templo da grande Ártemis e da sua imagem que caiu do céu?
36 Portanto, visto que estes fatos são inegáveis, acalmem‑se e não façam nada precipitadamente.
37 Vocês trouxeram estes homens aqui, embora eles não tenham roubado templos nem blasfemado contra a nossa deusa.
38 Portanto, se Demétrio e seus companheiros de profissão têm alguma queixa contra alguém, levem‑nos aos tribunais e aos procônsules; permitam que apresentem as suas acusações ali.
39 Se há mais alguma coisa que vocês desejam apresentar, isso será decidido em assembleia, conforme a lei.
40 Do jeito que as coisas vão, corremos o perigo de ser acusados de perturbar a ordem pública por causa dos acontecimentos de hoje. Nesse caso, não seríamos capazes de justificar esta confusão, visto que não há razão para tal.
41 Tendo dito isso, encerrou a assembleia.

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