14 de Junho, 2025 – Mateus 20 e Atos 20

Mateus 20

A Parábola dos Trabalhadores na Vinha

1 ― Pois o reino dos céus é como um proprietário que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha.
2 Ele combinou pagar‑lhes um denáriopelo dia e mandou‑os para a sua vinha.
3 ― Por volta das nove horas da manhã,ele saiu, viu outros que estavam desocupados na praça
4 e lhes disse: “Vão também trabalhar na vinha, e eu pagarei a vocês o que for justo”.
5 E eles foram. ― Saindo outra vez, por volta do meio-dia e das três horas da tarde,fez a mesma coisa.
6 Saindo por volta das cinco horas da tarde,encontrou ainda outros que estavam desocupados e lhes perguntou: “Por que vocês estiveram aqui desocupados o dia todo?”.
7 “Porque ninguém nos contratou”, responderam. ― Ele lhes disse: “Vão vocês também trabalhar na vinha”.
8 ― Ao cair da tarde, o dono da vinha disse ao seu administrador: “Chame os trabalhadores e pague‑lhes o salário, começando com os últimos contratados e terminando com os primeiros”.
9 ― Vieram os trabalhadores contratados por volta das cinco horas da tarde, e cada um recebeu um denário.
10 Quando vieram os que tinham sido contratados primeiro, esperavam receber mais. No entanto, cada um deles também recebeu um denário.
11 Quando o receberam, começaram a reclamar do proprietário da vinha,
12 dizendo: “Estes homens contratados por último trabalharam apenas uma hora, e o senhor os igualou a nós, que suportamos o peso do trabalho e o calor do dia”.
13 ― Ele, porém, respondeu a um deles: “Amigo, não estou sendo injusto com você. Você não concordou em trabalhar por um denário?
14 Receba o que é seu e vá. Eu quero dar ao que foi contratado por último o mesmo que dei a você.
15 Não tenho o direito de fazer o que quero com o meu dinheiro? Ou você está com inveja porque sou generoso?”.
16 ― Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.

Jesus prediz novamente a sua morte e a sua ressurreição

17 Enquanto estava subindo para Jerusalém, Jesus chamou em particular os doze discípulos e lhes disse:
18 ― Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei. Eles o condenarão à morte
19 e o entregarão aos gentiospara que zombem dele, o açoitem e o crucifiquem. No terceiro dia, porém, ele será ressuscitado.

O pedido de uma mãe

20 Então, aproximou‑se de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu com os seus filhos e, prostrando‑se, fez‑lhe um pedido.
21 ― O que você quer? — ele perguntou. Ela respondeu: ― Permite que no teu reino estes meus dois filhos sentem um à tua direita e o outro à tua esquerda.
22 Jesus lhe disse: ― Vocês não sabem o que estão pedindo. Acaso podem beber o cálice que estou prestes a beber? ― Podemos — responderam.
23 Jesus lhes disse: ― Certamente vocês beberão do meu cálice, mas o sentar‑se à minha direita ou à minha esquerda não cabe a mim conceder. Esses lugares pertencem àqueles para quem foram preparados pelo meu Pai.
24 Quando os outros dez ouviram isso, ficaram indignados com os dois irmãos.
25 Jesus os chamou e disse: ― Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem autoridade sobre elas.
26 Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar‑se importante entre vocês deverá ser servo,
27 e quem quiser ser o primeiro deverá ser servo dos demais,
28 tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.

Dois cegos recuperam a visão

29 Quando Jesus e os seus discípulos saíram de Jericó, uma grande multidão o seguiu.
30 Dois cegos estavam sentados à beira do caminho e, ao ouvirem que Jesus estava passando, puseram‑se a gritar: ― Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós!
31 A multidão os repreendeu para que se calassem, mas eles gritavam ainda mais: ― Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós!
32 Jesus parou, chamou‑os e perguntou‑lhes: ― O que vocês querem que eu faça?
33 Eles responderam: ― Senhor, queremos que os nossos olhos se abram.
34 Jesus teve compaixão deles e tocou‑lhes nos olhos. Imediatamente, eles recuperaram a visão e o seguiram.

Atos 20

Paulo viaja pela Macedônia e pela Grécia

1 Quando o tumulto cessou, Paulo mandou chamar os discípulos e, depois de encorajá‑los, despediu‑se e partiu rumo à Macedônia.
2 Viajou por aquela região, encorajando os irmãos com muitas palavras, e por fim chegou à Grécia,
3 onde ficou três meses. Quando estava prestes a embarcar rumo à Síria, os judeus fizeram uma conspiração contra ele; por isso, resolveu voltar pela Macedônia,
4 sendo acompanhado por Sópatro, filho de Pirro, de Bereia; Aristarco e Secundo, de Tessalônica; Gaio, de Derbe; Timóteo; além de Tíquico e Trófimo, da província da Ásia.
5 Esses homens foram adiante e nos esperaram em Trôade.
6 Navegamos de Filipos, após a Festa dos Pães sem Fermento, e cinco dias depois nos reunimos com os outros em Trôade, onde ficamos sete dias.

A ressurreição de Êutico em Trôade

7 No primeiro dia da semana, quando nos reunimos para partir o pão, Paulo falou aos irmãos e, porque iria embora no dia seguinte, continuou falando até a meia-noite.
8 Havia muitas lâmpadas no piso superior onde estávamos reunidos.
9 Um jovem chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormeceu profundamente durante o longo discurso de Paulo. Vencido pelo sono, caiu do terceiro andar. Quando o levantaram, estava morto.
10 Paulo desceu, inclinou‑se sobre o rapaz e o abraçou, dizendo: ― Não fiquem alarmados! Ele está vivo!
11 Então, subiu novamente, partiu o pão e comeu. Depois, continuou a falar até o amanhecer e foi embora.
12 Levaram vivo o jovem, o que muito os consolou.

Paulo despede‑se dos presbíteros de Éfeso

13 Quanto a nós, fomos até o navio e embarcamos até Assôs, onde iríamos receber Paulo a bordo. Assim ele tinha ordenado, porque quis fazer essa parte da viagem por terra.
14 Quando nos encontrou em Assôs, nós o recebemos a bordo e prosseguimos até Mitilene.
15 No dia seguinte, navegamos dali e chegamos defronte de Quio. No outro dia, atravessamos rumo a Samos e, um dia depois, chegamos a Mileto.
16 Paulo tinha decidido não aportar em Éfeso, para não se demorar na província da Ásia, pois estava com pressa de chegar a Jerusalém, se possível antes do dia de Pentecoste.
17 De Mileto, Paulo mandou chamar os presbíteros da igreja de Éfeso.
18 Quando chegaram, ele lhes disse: ― Vocês sabem como vivi todo o tempo em que estive com vocês, desde o primeiro dia em que cheguei à província da Ásia.
19 Servi ao Senhor com toda a humildade e com muitas lágrimas, sendo severamente provado pelas conspirações dos judeus.
20 Vocês sabem que não deixei de pregar a vocês nada que fosse proveitoso, mas ensinei tudo publicamente e de casa em casa.
21 Testifiquei, tanto a judeus como a gregos, que se arrependam diante de Deus e creiam em nosso Senhor Jesus.
22 ― Agora, compelido pelo Espírito, vou para Jerusalém, sem saber o que me acontecerá ali.
23 Só sei que, em todas as cidades, o Espírito Santo me adverte de que me esperam prisões e sofrimentos.
24 Todavia, não me importo nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, desde que eu termine a corrida e complete o ministério que o Senhor Jesus me confiou: testemunhar do evangelho da graça de Deus.
25 ― Agora sei que todos vocês, entre os quais passei pregando o reino, nunca mais voltarão a ver‑me.
26 Portanto, eu declaro hoje que estou inocente do sangue de todos.
27 Pois não deixei de proclamar‑lhes toda a vontade de Deus.
28 Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os designou como bispos, para pastorearem a igreja de Deus,que ele comprou com o seu próprio sangue.
29 Sei que, depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho.
30 Dentre vocês mesmos se levantarão homens que torcerão a verdade, a fim de atrair discípulos para si.
31 Por isso, vigiem! Lembrem‑se de que, noite e dia, durante três anos, jamais cessei de advertir com lágrimas cada um de vocês.
32 ― Agora, eu os entrego a Deus e à palavra da sua graça, que os pode edificar e dar a vocês herança entre todos os que são santificados.
33 Não cobicei a prata, nem o ouro, nem as roupas de ninguém.
34 Vocês mesmos sabem que estas minhas mãos supriram as minhas necessidades e as dos meus companheiros.
35 Em tudo o que fiz, mostrei a vocês que é preciso trabalhar arduamente para ajudar os que estão em necessidade, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”.
36 Tendo dito isso, ajoelhou‑se com todos eles e orou.
37 Todos choraram muito e, abraçando‑o, o beijavam.
38 O que mais os entristeceu foi a declaração de que nunca mais voltariam a vê‑lo. Então, o acompanharam até o navio.

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