19 de Junho, 2025 – Mateus 25 e Atos 25

Mateus 25

A Parábola das Dez Virgens

1 ― Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que pegaram as suas lâmpadas e saíram para encontrar‑se com o noivo.
2 Cinco delas eram insensatas, e cinco, prudentes.
3 As insensatas pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo.
4 As prudentes, porém, além das lâmpadas, levaram óleo nas vasilhas.
5 O noivo demorou a chegar, e todas ficaram com sono e adormeceram.
6 ― À meia-noite, ouviu‑se um grito: “O noivo se aproxima! Saiam ao encontro dele!”.
7 ― Então, todas as virgens acordaram e prepararam as lâmpadas.
8 As insensatas disseram às prudentes: “Deem‑nos um pouco de óleo, pois as nossas lâmpadas estão se apagando”.
9 ― Elas responderam: “Não, pois pode ser que não haja o suficiente para nós e para vocês. Vão comprar óleo para vocês”.
10 ― Saindo elas para comprar óleo, chegou o noivo. As virgens que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial. E a porta foi fechada.
11 ― Mais tarde, chegaram também as outras e disseram: “Senhor! Senhor! Abre‑nos a porta!”.
12 ― Ele, porém, respondeu: “Em verdade lhes digo que não as conheço!”.
13 ― Portanto, vigiem, pois vocês não sabem o dia nem a hora!

A Parábola dos Talentos

14 ― O reino dos céus também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens.
15 A um deu cinco talentos,a outro deu dois e a outro deu um, de acordo com a capacidade de cada um. Em seguida, partiu de viagem.
16 O que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente, aplicou‑os e ganhou mais cinco.
17 Também o que tinha dois talentos ganhou mais dois.
18 Mas o que tinha recebido um talento saiu, cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19 ― Depois de muito tempo, o senhor daqueles servos voltou e acertou contas com eles.
20 O que tinha recebido cinco talentos trouxe outros cinco e disse: “O senhor me confiou cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco”.
21 ― O senhor respondeu: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!”.
22 ― Veio também o que tinha recebido dois talentos e disse: “O senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois”.
23 ― O senhor respondeu: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!”.
24 ― Por fim, veio o que tinha recebido um talento e disse: “Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e ajunta onde não semeou.
25 Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que pertence ao senhor”.
26 ― O senhor respondeu: “Servo mau e negligente! Você sabia que eu colho onde não plantei e ajunto onde não semeei?
27 Então, você devia ter confiado o meu dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros.
28 Tomem dele o talento e deem‑no ao que tem dez.
29 Pois, a todo que tem, mais será dado e terá em grande quantidade. Mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
30 E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.

As ovelhas e os bodes

31 ― Quando o Filho do homem vier na sua glória, com todos os anjos, ele se assentará no seu glorioso trono.
32 Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes.
33 Ele colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.
34 ― Então, o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: “Venham, benditos do meu Pai! Recebam como herança o reino que foi preparado para vocês desde a criação do mundo.
35 Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram;
36 necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram”.
37 ― Então, os justos lhe responderão: “Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber?
38 Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos?
39 Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?”.
40 ― O Rei responderá: “Em verdade lhes digo que tudo o que vocês fizeram a algum desses meus pequenos irmãos, a mim o fizeram”.
41 ― Então, ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: “Malditos, apartem‑se de mim para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos.
42 Pois eu tive fome, e vocês não me deram de comer; tive sede, e vocês não me deram de beber;
43 fui estrangeiro, e vocês não me acolheram; necessitei de roupas, e vocês não me vestiram; estive enfermo e preso, e vocês não me visitaram”.
44 ― Eles também responderão: “Senhor, quando te vimos com fome, com sede, estrangeiro, necessitado de roupas, enfermo ou preso e não te servimos?”.
45 ― Ele responderá: “Em verdade lhes digo que tudo o que vocês não fizeram a algum desses pequenos, também não fizeram a mim”.
46 ― Então, estes irão para o castigo eterno, mas os justos, para a vida eterna.

Atos 25

O julgamento diante de Festo

1 Três dias depois de chegar à província, Festo subiu de Cesareia a Jerusalém,
2 onde os chefes dos sacerdotes e os judeus mais importantes compareceram diante dele, apresentando as acusações contra Paulo.
3 Pediram a Festo o favor de transferir Paulo para Jerusalém. Na verdade, eles estavam preparando uma emboscada para matá‑lo no caminho.
4 Festo respondeu: ― Paulo está preso em Cesareia, e eu mesmo vou para lá em breve.
5 Desçam comigo alguns dos seus líderes e apresentem ali as acusações que têm contra esse homem, se é que cometeu algum crime.
6 Tendo passado com eles de oito a dez dias, desceu a Cesareia e, no dia seguinte, assentou no tribunal e ordenou que Paulo fosse trazido diante dele.
7 Quando Paulo apareceu, os judeus que tinham chegado de Jerusalém se aglomeraram ao seu redor, fazendo contra ele muitas e graves acusações que não podiam provar.
8 Então, Paulo fez a sua defesa: ― Não cometi nenhuma falta contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
9 Festo, querendo prestar um favor aos judeus, perguntou a Paulo: ― Você está disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado diante de mim acerca destas acusações?
10 Paulo respondeu: ― Estou agora diante do tribunal de César, onde devo ser julgado. Não fiz nenhum mal aos judeus, como bem sabes.
11 Se, de fato, sou culpado de ter feito algo que mereça pena de morte, não me recuso a morrer. Contudo, se as acusações feitas contra mim por estes judeus não são verdadeiras, ninguém tem o direito de me entregar a eles. Apelo para César!
12 Depois de ter consultado os seus conselheiros, Festo declarou: ― Você apelou para César, para César irá!

Festo consulta o rei Agripa

13 Alguns dias depois, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia para saudar Festo.
14 Visto que estavam passando muitos dias ali, Festo explicou o caso de Paulo ao rei. Ele disse: ― Há aqui um homem que Félix deixou preso.
15 Quando fui a Jerusalém, os chefes dos sacerdotes e os líderes dos judeus fizeram acusações contra ele, pedindo que fosse condenado.
16 ― Eu lhes disse que não é costume romano condenar ninguém antes que ele se confronte pessoalmente com os seus acusadores e tenha a oportunidade de se defender das acusações que lhe fazem.
17 Vindo eles comigo para cá, não retardei o caso; assentei‑me no tribunal no dia seguinte e ordenei que o homem fosse trazido.
18 Quando os seus acusadores se levantaram para falar, não o acusaram de nenhum dos crimes que eu esperava.
19 Ao contrário, tinham alguns pontos de divergência com ele acerca da sua própria religião e de certo Jesus, já morto, o qual Paulo insiste que está vivo.
20 Sem saber como investigar tais assuntos, perguntei se ele estaria disposto a ir a Jerusalém e ser julgado ali acerca dessas acusações.
21 Apelando Paulo para que permanecesse detido até a decisão do imperador, ordenei que ficasse sob custódia até que eu pudesse enviá‑lo a César.
22 Então, Agripa disse a Festo: ― Eu também gostaria de ouvir esse homem. ― Amanhã o ouvirás — respondeu Festo.

Paulo diante de Agripa

23 No dia seguinte, Agripa e Berenice vieram com grande pompa e entraram na sala de audiências com os altos oficiais e os homens importantes da cidade. Por ordem de Festo, Paulo foi trazido.
24 Então, Festo disse: ― Ó rei Agripa e todos os senhores aqui presentes conosco, vejam este homem! Toda a comunidade judaica me fez petições a respeito dele em Jerusalém e aqui em Cesareia, clamando que ele deixasse de viver.
25 No entanto, verifiquei que ele nada fez que mereça pena de morte, mas, como apelou para o imperador, decidi enviá‑lo a Roma.
26 Contudo, não tenho nada definido a respeito dele para escrever à Sua Majestade. Por isso, eu o trouxe diante dos senhores, e especialmente diante de ti, rei Agripa, de forma que, feita esta investigação, eu tenha algo para escrever.
27 Pois não me parece razoável enviar um preso sem especificar as acusações contra ele.

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